"Cuiabá, minha velha e lendária cidade,
Você está remoçando...
Está ficando mais bonita...
Está ficando muito, muito mais catita.
Se o Pascoal Moreira Cabral visse você agora,
Garanto, não ia mais embora,
Nem Pires de Campos, nem outro bandeirante,
Porque você minha velha: está fascinante!
Você bem merece a liderança,
Desse velho e valente Mato Grosso,
Você tem um quê que prende a gente,
Você minha velha é um colosso...
Tudo em você, tudo, rescende a Brasil.
Teus morros, teu rio piscoso, teu céu de anil.
Teu rio é teu pai, e igual não há,
Foi dele que tiraste esse nome poético: Cuiabá!
Oh minha cidade linda, não sei porque,
Quando longe, sinto imensas saudades de você,
Sinto saudades do pacú, do bagre, da piraputanga,
Do licor de pequi, do doce de caju e da manga!
Sinto saudades desse calor sadio,
Que às vezes é melhor, muito melhor que o frio!
Oh minha cidade linda, igual não há:
Oh minha velha e idolatrada Cuiabá."